O nome de Michael Borello tornou-se conhecido dentro da rede das empresas Volaris – e por boas razões.
O experiente líder acumula aproximadamente 20 anos de experiência no setor de software, sendo que mais de 16 anos foram dedicados ao ecossistema Volaris Group. Ele passou a fazer parte da Volaris quando a empresa em que trabalhava anteriormente foi adquirida em 2008.
Na Volaris, ele combinou sua aptidão operacional com a experiência em fusões e aquisições como líder de grupo. Ao longo de sua trajetória, ele percebeu os benefícios da mentoria na formação de seu estilo de liderança, ao mesmo tempo também atuou como mentor de outros profissionais. Sua paixão pelo setor de software e seu tipo de abordagem exercendo a liderança refletem sua dedicação à equipe e às empresas que estão sob seus cuidados.
A história de Michael Borello destaca o impacto do entendimento sobre mercados e da promoção de uma liderança presente. Sua dedicação em ajudar os empreendedores a prosperar na Volaris e sua profunda expertise no setor fazem dele um destaque entre nossos líderes de fusões e aquisições, além de ser um líder que vale a pena seguir.
Embora você tenha trabalhado no setor de software por duas décadas, algumas pessoas talvez não saibam que você não começou neste segmento. Você pode nos contar mais sobre a sua educação e carreira no início?
Formei-me bacharel em comunicação pela Bethany College, na Virgínia Ocidental (EUA), com especialização em relações públicas. Foi uma ótima experiência que me ajudou a desenvolver as habilidades para me comunicar de forma eficaz em vários segmentos.
Depois disso, comecei minha carreira no varejo, embora isso tenha sido mais por acaso, mas logo percebi que aquilo não era para mim. Também trabalhei em construção e planejamento de instalações. Fiz a transição para a subscrição de seguros como avaliador e consultor de avaliações para fins de seguro.
Esse caminho acabou me levando à MAXIMUS por meio de uma aquisição e, mais tarde, à Volaris, quando eles adquiriram a AssetWorks Appraisal, que era a empresa em que eu estava na época.
Você acabou migrando para M&A. Como se deu essa transição?
Concluí o meu primeiro negócio em 2010, o que me proporcionou alguma experiência inicial. Então, por volta de 2016, a Volaris queria expandir seus esforços de implantação de capital e, como eu tinha experiência em fusões e aquisições (M&A), fui escolhido para ajudar.
Inicialmente, não foi exatamente uma transição tranquila – tivemos que descobrir alguns dos nossos processos de M&A como uma equipe. Tivemos que criar recursos, entender os mercados que planejávamos atender e, então, começar a separar as responsabilidades. Esse processo nos levou ao que o nosso M&A é hoje.
Que perspectiva inicial de crescimento você tinha quando entrou para a Volaris?
Uma das principais lições que aprendi logo no início foi a importância de entender verdadeiramente o seu mercado – quem são os envolvidos, onde estão e como você vai fazer para atendê-lo.
Esse entendimento moldou a forma como abordamos o crescimento em todas as nossas empresas. É um princípio fundamental que aplico até hoje.
Você pode compartilhar um exemplo específico desse entendimento sobre o mercado em ação?
Recentemente, participei de uma conferência com a Centurisk. Era uma pequena associação de gestores de risco estaduais e conhecia muitas dessas pessoas desde 2007. Foi revelador ver que, embora a Centurisk continue a ter um bom desempenho, novos concorrentes estão surgindo.
Uma análise mais detalhada desse mercado levou a uma conversa sobre se estávamos trabalhando neste mercado a estratégia adequada ou, mais importante, se a estratégia deveria evoluir baseada nas mudanças de mercado. Neste caso, a empresa decidiu fazer ajustes na forma como investiam recursos nesse mercado.
Você supervisionou o crescimento de várias empresas do seu grupo. Qual é a sua abordagem para expandi-las após a aquisição?
Conforme mencionei, o entendimento sobre o mercado é crucial. Por exemplo, com empresas de propriedade da Volaris, como a InCircuit (agora AssetWorks Asset Management), a eQuip e a Go Solutions, nós nos concentramos em verticalizar o mercado.
O mercado de educação básica (ensino fundamental e médio), por exemplo, é enorme, e descobrimos que tínhamos que segmentá-lo e nos concentrar onde poderíamos ser mais eficazes – dividimos estado por estado, muitas vezes. Essa abordagem direcionada tem se provado bem-sucedida para nós, embora cada empresa seja diferente.
O que você diria aos empreendedores de software que estão pensando em se juntar à Volaris?
Eu sempre começo dizendo a eles que nosso relacionamento com seus negócios será para sempre. Eu continuo envolvido, ajudando-os na transição do fechamento do negócio para a administração da empresa no ambiente da Volaris.
Uma das coisas que enfatizo é a necessidade de dar um passo atrás e olhar para a empresa deles de forma objetiva, sem o apego emocional que muitas vezes vem com o fato tê-la fundado. Se adquirimos uma empresa, é porque acreditamos que as melhores práticas da Volaris funcionarão. Esse é o alicerce para tudo o que vier em seguida.
Como os empresários com os quais você trabalha normalmente lidam com a abordagem de autonomia da Volaris?
A maioria dos general managers aprecia a autonomia para administrar seus negócios. Para muitos, especialmente aqueles que pretendem se aposentar, trata-se de garantir que os seus funcionários tenham respaldo. Oferecemos um lar permanente para suas empresas e uma comunidade de apoio onde eles não precisam se preocupar em ser microgerenciados por investidores externos.
Uma diferença fundamental sob a propriedade da Volaris é que não estamos administrando empresas “lifestyle” – nosso foco está no crescimento inteligente e sustentável ano após ano.
Qual é a sua parte favorita de trabalhar na Volaris?
O aprendizado constante – todos os dias aprendo algo novo. Seja em fusões & aquisições ou em operações, estou sempre crescendo como líder.
Se eu soubesse em 2018 o que sei agora, as coisas teriam sido ainda mais tranquilas. É isso que eu adoro – os dias nunca são iguais.
Como você descreveria seu estilo de liderança? Que qualidades de liderança você mais valoriza nos outros e como as incorpora ao seu trabalho diário?
Eu diria que sou bastante tranquilo, mas também tenho grandes expectativas. Nunca peço a ninguém que faça algo que eu não faria ou que eu mesmo não tenha feito.
A responsabilidade é fundamental para mim – quer algo dê certo ou errado, espero que a equipe de liderança se responsabilize e aprenda com isso.
O sentimento de dono e a execução também são cruciais. Procuro líderes que estejam dispostos a fazer as coisas difíceis, a tomar decisões difíceis e a impulsionar suas equipes. Essas são as qualidades que ajudam as pessoas a crescer na hierarquia comigo.
Você teve mentores que influenciaram seu estilo de liderança?
Um dos primeiros que me influenciou foi Jim Paulits, que era presidente temporário da MAXIMUS Asset Services quando eu estava lá. Ele me ensinou a pensar sobre liderança empresarial. A partir daí, foi John Hines, um executivo de longa data da rede de empresas Volaris, que me ajudou a continuar nesse caminho.
Também aprendi muito com Ken Slaughter, que era diretor de portfólio na Volaris, principalmente sobre operações de software. E há também Ellena Howze, gerente manager da AssetWorks – ela está conosco desde 2010 e me ensinou mais sobre desenvolvimento de software do que qualquer outra pessoa.
Outro mentor é o presidente executivo da Volaris, Mark Miller. Toda vez que estou com ele, aprendo algo novo.
Olhando para o futuro, o que mais lhe entusiasma na próxima fase de sua carreira no Volaris Group?
O que mais me entusiasma em relação à minha próxima fase da carreira no Volaris Group é a oportunidade de apoiar e colaborar com uma equipe de liderança altamente talentosa, que tem um histórico comprovado de geração de resultados.
Sinto-me inspirado por seu comprometimento, pensamento estratégico e abordagens inovadoras, e estou confiante de que, juntos, podemos alcançar um sucesso ainda maior. Nossa visão e ambição coletivas preparam o terreno para um crescimento transformador, e estou ansioso para ajudar a conduzir a equipe à medida que trazemos novas oportunidades para a organização.
Cada líder é capacitado, criando uma cultura de melhoria contínua e impulsionando iniciativas que não apenas aumentam a lucratividade, mas também nos posicionam como líderes em nossos segmentos.
É um privilégio estar cercado de profissionais tão dedicados, e estou animado para ver o que realizaremos no futuro.
O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Sou muito voltado para a família e sempre que possível gosto de passar tempo com ela.
Também adoro esportes, especialmente ir a eventos ao vivo. Seja futebol americano, beisebol ou qualquer outra coisa, gosto da atmosfera, de estar com as pessoas e de me divertir.
Por fim, que pessoas devem entrar em contato com você na área de M&A?
Qualquer pessoa que pense que pode aprender algo comigo – ou que tenha algo a me ensinar. Estou sempre aberto a conversas em que ambos os lados possam crescer.