De Coisas Pequenas, Crescem Grandes Coisas
A Gaina iniciou sua trajetória como a divisão de “software para bebidas” de uma empresa chamada Wellington Computer Systems, fundada na década de 1980 pelos sócios Alex Dunne e Kevin Taylor. A dupla havia trabalhado como desenvolvedores de software na Guinness PLC e, quando a empresa decidiu encerrar operações não essenciais, incluindo a divisão de desenvolvimento de software, eles adquiriram os direitos do software que haviam criado.
Em seus 30 anos à frente da empresa, Taylor e Dunne expandiram suas raízes na criação de soluções para atacadistas de bebidas e passaram a desenvolver software para cooperativas de crédito. Quando iniciaram as tratativas com a Volaris para vender a empresa em 2014, a divisão de bebidas da empresa era significativamente menor do que a que atendia aos clientes das cooperativas de crédito.
Quando o líder de portfólio da Volaris, Mike Dufton, sentou-se com o novo diretor, Kevin Bradley, para uma análise profunda do modelo de negócios da Wellington após a aquisição, ele viu que a empresa estava claramente operando dois negócios muito diferentes sob o mesmo logotipo. “Achamos que é melhor separá-los e desenvolver cada um deles para foquem em direções diferentes”, disse Dufton a Bradley na ocasião.
Criando uma Nova Identidade
Depois de decidir que a Wellington IT continuaria gerenciando o software da cooperativa de crédito, a Volaris começou a criar uma nova marca para desenvolver a parte de bebidas do negócio. O negócio resultante desta separação foi batizado de Gaina – abreviação de Gain Advantage – e começou a trabalhar para direcionar os seus esforços a uma única base de clientes.
Inicialmente, a reestruturação gerou alguma incerteza por parte dos membros da equipe que estavam na Wellington há até três décadas e desconfiavam das mudanças feitas por um novo proprietário.
No entanto, o atual CEO da Gaina, Kealan Curran, disse que os funcionários perceberam rapidamente que a divisão permitiria que a empresa crescesse de uma forma que não era possível ao dividir seu foco em diferentes bases de clientes. Comunicar essas aspirações de crescimento e sucesso a todos os membros da equipe foi uma parte importante da construção de confiança.
“Tenho o compromisso de repassar o plano estratégico de uma página da Gaina desde o topo até a base da empresa. Cada funcionário entende como ele pode causar impactos que ajudarão a desenvolver a empresa. Há mais transparência na empresa agora do que antes, e acredito que isso seja um passo positivo para alcançar uma cultura de honestidade e abertura.”
– Kealan Curran, CEO, Gaina
Desenvolvendo o Negócio
Após a separação, a Volaris ajudou a construir a estrutura organizacional de que a Gaina precisava para operar como uma entidade separada, incluindo a criação de um departamento de atendimento ao cliente e a inclusão de equipes técnicas, como serviços profissionais e P&D. O grupo investiu em oportunidades de desenvolvimento de talentos para a equipe e adquiriu novos equipamentos técnicos, preparando cada profissional para o sucesso. Curran entrou para a equipe de suporte técnico da Wellington pouco antes de a empresa ser adquirida pela Volaris e, sob o comando do primeiro CEO da Gaina, Andy Nelson, ele começou uma trajetória que o levou do gerenciamento de contas à chefia do departamento de customer care. Em dois anos, Curran foi promovido ao cargo de diretor administrativo da Gaina.
Após se juntar a uma empresa relativamente pequena, com expectativas limitadas de crescimento, Curran disse que a aquisição pela Volaris proporcionou “mais oportunidades do que eu poderia imaginar. Há um grande foco nas pessoas, um foco extremamente nítido na estratégia e um compromisso significativo com a execução de estratégias”.
O talento, o conhecimento e a tecnologia da Gaina permitiram que a empresa prosperasse em seu mercado vertical. No entanto, uma análise do negócio revelou que a empresa já havia absorvido uma alta porcentagem da indústria irlandesa de bebidas e precisava buscar novos clientes em outros lugares. A aplicação adicional das melhores práticas da Volaris e dos dados de benchmarking levou Curran a concluir que deveria dividir ainda mais as funções de vendas e marketing e desenvolver cada departamento para buscar novos mercados. Ele também descobriu uma oportunidade de colaborar com uma empresa irmã da Volaris, a World Chain Stores (WCS), para explorar oportunidades em que suas tecnologias exclusivas pudessem criar uma solução mais robusta para atender às necessidades dos clientes em escala global.
“Ao trabalharem juntas de forma aberta e honesta, a Gaina e a WCS garantiram um projeto inovador que forneceu uma solução técnica muito necessária para um cliente mundialmente conhecido. Essa colaboração provou o conceito de que trabalhar junto a outra unidade de negócios pode trazer grandes oportunidades para todos os envolvidos.”
-Kealan Curran, CEO, Gaina.
Mantendo a Autonomia e Recebendo Apoio
Curran passou 12 anos trabalhando na empresa de sua família antes de assumir o cargo que o colocaria na cadeira de CEO da Gaina. Quando você olha para a empresa de seu pai sob seu ponto de vista atual, vê que a pequena empresa sempre precisou de mais expertise e capital para crescer, alguns dos benefícios que a Volaris proporciona. Para Curran, a capacidade de manter sua autonomia na administração de uma empresa e, simultaneamente, ter acesso aos benefícios de pertencer a uma organização internacional é o melhor dos dois mundos.
“Há uma força fenomenal na Volaris à qual a maioria das empresas gostaria de ter acesso”, disse ele. “A expertise, o apoio financeiro, a credibilidade, a longevidade, o acesso a um amplo conhecimento, desde a parte legal até a área técnica, tudo está acessível. Fazer parte da Volaris é um sonho que se tornou realidade.”
Desde que se separou da Wellington Computer Systems, a Gaina continuou a crescer ano após ano, envolvendo-se ativamente com os clientes existentes e demonstrando o valor cada vez maior que as soluções da empresa podem agregar às suas operações. Com uma ênfase renovada no marketing, a empresa está confiante de que expandirá ainda mais sua participação no mercado do Reino Unido continental, onde a marca Gaina é menos conhecida. Olhando para o balanço atualmente, há uma métrica que sempre faz Curran sorrir.
“A Volaris pode não ter adquirido a Gaina como uma entidade separada em 2014, pois talvez ela fosse muito pequena, no entanto, tenho certeza de que eles nos comprariam agora. Acredito que isso mostra a história do quanto evoluímos como empresa desde a separação.”
– Kealan Curran, CEO, Gaina